Marina Soares Guimarães
Vc pode ler junto q dá uma historinha metafórica, ou separado (tanto faz!!!)
; )))
JÁ ME TORNEI O ABRIGO DO INIMIGO I
Ao caminhar, olhava para o chão,
Logo não enxergou bem o horizonte
Bateu a cabeça por aí, ficou zonzo.
As calçadas é que pareciam andar?...
JÁ ME TORNEI O ABRIGO DO INIMIGO II
Ainda corre pelo rumo incerto
Certo de que caminha sem donos.
E, aparentemente, está seguro.
Segue temendo o “inesperado”,
Aquele fato sempre tão evitado...
JÁ ME TORNEI O ABRIGO DO INIMIGO III
E se o inesperado ocorrer? Como estará?
Os fatos não concordam há tempos
Com o que, teoricamente, pensa.
Continua a fingir que nada mudou
E talvez seja bem melhor assim;
Pelo menos afasta a necessidade
De novos raciocínios e idéias...
JÁ ME TORNEI O ABRIGO DO INIMIGO IV
E como se a chuva perdesse
Aquela Virtude da velha bonança,
E como se todas as fantasias da criança
Fossem extirpadas como um tumor,
Fantasiou que todo esse clima cinza fosse ELE
Despido em público para o OUTRO ver.
JÁ ME TORNEI O ABRIGO DO INIMIGO V
O outro viu, viu bem mesmo.
O outro não só viu bem como notou
E notou bem o que viu...
Mas ele mal sabe que o outro
Não estava nem aí para o que viu,
O outro não viu nada de mais...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
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